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terça-feira, 20 de março de 2012

oração

ESTUDO SOBRE ORAÇÃO E JEJUMPr. Claúdio Galvão

ENTENDENDO A ORAÇÃO

A personalidade dos indivíduos é formada nos primeiros anos de vida. E a família exerce uma grande influência nessa formação. Até mesmo a nossa abordagem à oração é influenciada pela imagem que temos dos nossos pais. Uma pessoa pode ter sido emocionalmente manipulada por um dos pais contra o outro, ter sido mimada ou ter recebido o sentimento de ser um tanto “diferente” das outras pessoas. Há muitas maneiras pelas quais nossas emoções podem ser distorcidas, impedindo-nos de ver a vida com clareza. Essas influências afetam a nossa atitude diante da oração porque oração antes de tudo é relacionamento. Por causa disso, precisamos passar por um longo processo de retificação de nossas atitudes danificadas.

Muitos têm a impressão de que a oração é apenas um outro “algo” que fazemos, sendo tratada da mesma maneira como são tratadas as demais atividades do dia-a-dia. Quando isso ocorre, a oração torna-se uma finalidade em si mesma, e perdemos de vista o relacionamento que queríamos ter com Deus.

A idéia de oração como uma técnica que realizamos desmorona-se quando examinamos certas orações na Bíblia. Em uma das parábolas, Jesus contou a história de dois homens que foram orar no templo. Um deles, fariseu, era bem versado na linguagem religiosa e no ritual, mas seu coração estava afastado de Deus. O outro homem era um cobrador de impostos muito desprezado, sem qualquer sofisticação religiosa, mas dotado de um forte sentimento de sua própria culpa diante de Deus. Este simplesmente murmurava: “Deus, tem misericórdia de mim, pecador”. Jesus disse, entretanto: “Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele” (Lucas 18.14). Fica claro, pois, que a oração é mais uma postura e atitude diante de Deus do que uma maneira certa de fazer ou de dizer as coisas.

Hábitos são importantes na edificação do caráter. Mas quando se tornam impensados e automáticos, podem exercer um efeito amortecedor sobre nossas vidas. A verdadeira comunicação com Deus envolve mais do que proferir palavras. Envolve dar e receber de ambas as partes, para que elas se sintonizem uma à outra. Aqueles que são insensíveis para com a necessidade de sintonia com outras pessoas são chamados de “tagarelas” – sem se importar com quem estão falando, estão simplesmente falando. E por causa da insensibilidade com o próximo, nenhuma comunicação verdadeira tem lugar. A verdadeira oração trabalha exatamente da mesma maneira.

É alarmantemente fácil para a oração tornar-se uma espécie de artifício “mágico”, usado para obtermos aquilo que desejamos. Mas ainda que as pessoas que oram assim estejam sendo sinceras, será que essa é uma maneira de se conhecer a Deus mais intimamente? No Ocidente, saúde e riquezas são obsessões modernas. Outra tendência, portanto, é supor que Deus quer que tenhamos esses bens. Julgamos ter todo o direito de pedir por eles, e assim a oração é introduzida para fazer a “mágica” atuar em nosso favor.

A “mágica” também entra quando as pessoas usam a oração para evitarem suas responsabilidades. Uma pessoa pede à outra uma verdadeira ajuda, mas a resposta que ela obtém é algo como: “Bem, terei de orar a respeito disso”. A resposta soa impressionante, mas pode mascarar um certo número de abusos em oração. Estarei simplesmente evitando algo que eu não quero fazer?

A oração não é como simpatia, amuleto, palavra ou fórmula mágica. Ela é fruto do relacionamento com Deus; é o resultado da intimidade de duas pessoas: VOCÊ E DEUS !

Em Mateus 4.1-11, Jesus está no deserto jejuando e orando por quarenta dias antes do início do seu ministério se tornar público e famoso. O Espírito o levou ali para ser tentado, e isto nos leva a pensar que só podemos vencer a tentação e qualquer provação através da oração. Vigilância e oração nos manterão ligados ao Deus que tudo pode, produzindo intimidade com ele, resultando em vitória sobre a tentação e aprovação nas provas – (Mt. 26.41).

A palavra de Deus nos mostra, em diferentes passagens, o poder da oração. Além da sua importância como instrumento de contato entre nós e Deus, a oração é também uma arma do cristão na guerra espiritual. Em II Crônicas vemos um exemplo de resposta de oração. Salomão havia, no capítulo 6, pedido ao Senhor que viesse ao templo que ele construíra, trazendo sua glória. A resposta a essa oração está no capítulo 7. O verso um diz: "Tendo Salomão acabado de orar... a glória do Senhor encheu a casa". O resultado disso foi que todos adoraram a Deus, como vemos no verso três. A manifestação da glória de Deus gera adoração e louvor. Salomão sabia que não havia espaço físico que pudesse conter a glória de Deus. Hoje essa glória se manifesta em nossas vidas, devemos gerar adoração e louvor.
Deus deseja que a nossa vida seja um lugar de adoração, um lugar onde Sua glória se manifeste. A glória do Senhor se manifesta apenas onde há oração. Sua vida tem sido uma vida de oração? A oração é uma arma espiritual. Porém quando pecamos precisamos primeiro nos arrepender, cair em si, como o Filho Pródigo, isso em oração, e depois agir. Deus está buscando dois tipos de pessoas : adoradores ( João 4:23 ) e intercessores ( Ezequiel 22:30 ). Fomos criados para adorar porém agora temos também que interceder por causa do pecado.

Tiago nos diz que a oração do justo pode muito em seus efeitos. Nossa oração move o coração de Deus. O Senhor fala que se orarmos e nos convertermos de nossos maus caminhos ele ouvirá as nossas preces. Use essa arma poderosa que Deus colocou em nossas mãos. Faça da sua vida uma vida de oração e adoração a Deus.

Na próxima parte veremos que existem vários tipos de oração e que é importante você, como sacerdote, saber que tipo de sacrifício deve oferecer a Deus.

TIPOS E FORMAS DE ORAÇÃO

Assim como existiam vários tipos diferentes de sacrifícios que o sacerdote oferecia a Deus ( leia Lev. 2, 3, 4, 5 e 6 ) também a oração precisa ser entendida em como ser apresentada a Deus pelos diferentes tipos que veremos abaixo:

TIPOS DE ORAÇÃO

a) Oração de Ações de Graças – (Jo. 11.41; Sl. 35.18, 50.23, 69.30; Jr. 33.11; II Co. 4.15; Ef. 5. 4,20; Fp.4.6) – atitudes ou atos de gratidão não é o simples fato de agradecer ou dizer obrigado, mas a expressão de um coração agradecido.

b) Oração de Louvor – (Mt. 6.13c; Sl. 18;19; 75; 81; 84) – Significa elogio. Portanto, aplicando isto a Deus é justamente elogiá-LO por tudo quanto Ele fez e é. ( Ele é Poderoso, Santo, Tremendo, Misericordioso, Rei de toda a Terra, Maravilhoso, me deu vida, me dá paz, me livra do mal, me sustenta, etc )

c) Oração de Adoração – (I Cr. 29.10-12; Ne. 9.5-6) – O homem foi criado para adorar ao Criador – (Ef. 1.5-12), e nunca estará completo se não for nesta posição. E neste tipo de oração estão envolvidas quatro atitudes: 1) quebrantamento, 2) humildade, 3) amor e 4) dádiva.

d) Oração de Petição ou Súplica – É o tipo de oração mais usada, a mais comum; arriscamos dizer até que na maioria das vezes não fazemos outro tipo de oração. Mas o Senhor Jesus a ensinou (Mt. 7.7; Jo. 14.13,14 e 16.23,24) e seus apóstolos também (Fp. 4.6; Tg. 4.2,4; I Pe. 5.6,7).

Com certeza temos que respaldar os nossos pedidos na legislação do Reino de Deus: a Bíblia. É bom que tenhamos uma promessa na Palavra para cada pedido que fizermos. Antes de pedir, defina e identifique a necessidade, certifique-se de que ela é real e de que a Palavra de Deus lhe dá a garantia quanto à tal necessidade.

Destaquemos duas atitudes necessárias ao orar, pedindo alguma benção:

1º) Fé – (Mt. 21.22; Mc. 11.23,24; Hb. 4.16)

2º) Persistência – (Lc. 18.1-7)

e) Oração de Dedicação – (Gn. 22.1-18; Mt. 26.39). É o tipo de oração que expressa renúncia, quando estamos em conflito em relação à vontade de Deus voluntariamente nos consagramos e começamos a orar “se for a Tua vontade” e mais adiante estamos orando “seja feita a Tua vontade” e mais adiante estamos orando “seja feita a Tua vontade e não a minha” e mais um pouco estamos orando “Senhor eu só quero fazer a Tua vontade” e chegamos a dizer: “Pai, eu consagro a Ti o meu livre-arbítrio”.

f) Oração de Entrega – Quando os ataques do mundo coincidem com os da carne, resultando angústia, frustração e desânimo, gerando um conflito entre o homem interior e o homem exterior, e a preocupação parece não ter fim, é a hora de entregar tudo ao Senhor, tomar os fardos e colocá-los ao pé da cruz e descansar nEle – (Sl. 37.5; Lc. 23.46; Fp. 4.6,7; I Pe. 5.6,7).

g) Oração de Intercessão – (Jo. 17.9). É tomar o lugar de alguém numa necessidade ou problema, pleiteando a sua causa como se fosse própria. Esta é uma arma muito eficaz na batalha espiritual. Quando alguém está desanimado e até pensando em desistir de seguir a Jesus, levanta-se o intercessor – (Jr. 1.12). A intercessão muda as circunstâncias – (Gn. 18.22,23). Ela faz parte do viver diário dos santos – (Ef. 6.18).

Podemos citar outros tipos de oração como de consagração, de renúncia, de libertação, de guerra, etc. precisamos oferecer o sacrifício específico para o momento específico porque orarei com o espírito mas também orarei com o entendimento. ( I Cor. 14:15 ).

Além dos diversos tipos de oração precisamos saber que existem formas diferentes de orar, citaremos as 3 mais importantes :

FORMAS DE ORAÇÃO

1. Privada – (Mt. 14.23; Mc. 6.46; Lc. 6.12). quando Jesus se retirava para montes ou desertos para orar; não era apenas para não ser interrompido, mas também para falar ao Pai em secreto. Assim como um casal, vai amadurecendo o seu diálogo, assim também acontece com o discípulo e o seu Senhor .

2. Concordância – (Lc. 9.28; Mt. 18.18,19; Mc. 10.51,52). Em algumas ocasiões o Senhor Jesus perguntava aos que iam ser curados qual era o desejo deles, para com isto gerar a concordância – (Gn. 11.6). Pedro e João (At. 3.1-3), Paulo e Barnabé (At. 14.6-12), e Paulo e Silas (At. 16.25-31). A oração de concordância é uma arma poderosa e aponta para a unidade e gera sinergia

3. Coletiva (At. 4.24-31) (grupo) – É a de concordância multiplicada. Um grupo ou toda Igreja local unida no mesmo propósito, apresentando juntos a sua petição. Deus opera tremendamente o Seu poder nesta forma de oração.

Na próxima parte veremos o que a Bíblia nos ensina sobre como, quando e onde orar. Releia essa e a primeira apostila e comece a colocar em prática tudo o que o Espírito Santo tem te ensinado.

ONDE, QUANDO E COMO ORAR

Muita coisa se tem falado e ouvido a respeito desse assunto e a maioria das pessoas continuam com suas dúvidas ou seguem preceitos humanos. Vamos ver o que a Bíblia nos diz quanto a isso.

pascoa

Jesus Está Vivo!





Jesus Cristo Ressuscitou -   aula do Domingo de Páscoa - Kidscoberta


Crianças  4 a 6





Introdução para o professor


A fim de preparar-se espiritualmente para apresentar esta lição, leia e pondere o seguinte:


Por causa da Queda de Adão e Eva, todos passarão pela morte física. Quando morremos, 
nosso  espírito e nosso corpo se separam. Quando Jesus Cristo  ressuscitou, Seu corpo e Seu espírito foram reunidos para nunca mais se separarem.  Devido à Expiação de Jesus Cristo, 
todos ressuscitarão.


(ver   (Mateus 28.1-10, Marcos 16.1-14, Lucas 24.1-12, João 20.1-18  I Coríntios 15:22; Alma 11:42–45.


 O fato de compreender a Ressurreição e ter um testemunho dela nos traz alegria e esperança (ver Isaías 25:8; Alma 22:14).





Pode ser feito um teatro com a ida de Maria ao horto do túmulo procurando o Salvador.


Durante toda a lição os fatos podem  ser contados  por representação, intercalando a narração da história com o teatro.





Ponto de contato:


Quem esteve na célula esta semana?


Na aula da célula nós aprendemos que Jesus é o cordeiro que foi morto. Jesus é o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.


Aprendemos também que a páscoa como a conhecemos, com ovos de chocolate e coelhos não é a verdadeira páscoa.


Na célula aprendemos que a verdadeira Páscoa é Jesus o cordeiro de Deus, que foi morto para nos livrar da morte.


As crianças israelitas que estavam no Egito não morreram porque o sangue do cordeiro tinha sido passado nos batentes das portas por seus pais.


Depois eles comeram a verdadeira Páscoa, com a carne do cordeiro assada e pães sem fermento.


Como devemos celebrar a Páscoa?


Aquele cordeirinho morto simbolizava Jesus, que morreu por nossos pecados – por isso Jesus  morreu na cruz – para perdoar os pecados de toda a humanidade.





Foi muito triste saber que o Filho de Deus morreu na cruz. Mas nós sabemos também que Ele fez isso porque nos ama muito e queria  nos salvar.


Vamos ver o que aconteceu com Jesus depois que tiraram Seu corpo da cruz.





Desenvolvimento:


Jesus foi colocado num túmulo, mas naquela época os túmulos eram diferentes dos que vemos
 hoje. Era parecido com uma caverna. 


(Visualize o sepulcro daquela época com uma figura, ou faça a montagem de um com 
“papel pedra” para que as crianças entendam melhor).


Na entrada da caverna puseram uma grande pedra e dois guardas vigiavam para que ninguém chegasse perto.


No domingo bem cedinho, Deus fez acontecer um terremoto; veio um anjo do céu e tirou a pedra
 que fechava a entrada do túmulo. Os guardas ficaram com muito medo e fugiram.


Pouco mais tarde, algumas mulheres foram até o túmulo de Jesus para colocar perfume no 
corpo dele. No caminho elas conversavam assim:





Teatro:


— Quem vai tirar para nós a pedra que fecha a entrada do túmulo? 





Diziam isso porque a pedra era muito pesada.


Mais quando chegaram lá, ficaram assustadas ao perceber que a pedra não estava mais no lugar. Então pensaram que alguém havia roubado o corpo de Jesus. Naquele momento, viram dois anjos vestidos com roupas que brilhavam.


Elas sentiram muito medo, nem conseguiram olhar direito para eles. E os anjos falaram assim:





Teatro:


— Por que vocês estão buscando Jesus dentre os mortos? Ele já está vivo! Ele tinha avisado a vocês que não ficaria morto, que no terceiro  dia voltaria a viver!





As mulheres, mais que depressa, foram contar para os discípulos e a todas as outras pessoas,
 as novidades que os anjos haviam dito.


Pedro e João ficaram sabendo e logo foram ver se era mesmo verdade. Que alegria para todos!


JESUS ESTÁ VIVO!!!





CONCLUSÃO


Jesus foi muito mais poderoso que a morte, porque Ele ressuscitou e hoje está vivo. As pessoas nascem, crescem e morrem. Mas Jesus foi diferente, Ele morreu, mas ressuscitou, mostrando
 assim o grande amor de Deus (que mandou Jesus ao mundo para morrer pelos nossos pecados) e Seu poder (ressuscitando Cristo da morte). Jesus, hoje, está vivo e está sempre ao nosso lado,
em todos os momentos.      


           


Sugestão de Louvor para esta LiçãoSIM,SIM! NÃO,NÃO!_CRIANÇAS DIANTE DO TRONO_
CD QUEM ÉJESUS?


Exercício de   Fixação:


Divida a turma em duas equipes, elabore perguntas sobre a história e faça uma pequena competição. Use alguma estratégia durante a fixação, coloque as perguntas em balões para estourarem, no formato de flores para colherem... use a sua criatividade!


Se preferir faça o jogo da memória, mas será que as crianças não vão lembrar que já fizeram? 
Não será  melhor pensar em outra coisa? Tem alguns sites que tem a tumba,  vazia, e Jesus em pé ressuscitado, é uma boa figura para o jogo da memória.


Vocês  vão dar lembranças? 


Outra sugestão de atividade:- Monte as ovelhinhas